, N° 88
Editora Nova Cultural , 1980
Pela primeira vez em sua vida de conquistador, o duque de Ravenstock encontrava uma mulher que não sentia a menor atração por ele. Passeando juntos pelos bosques de Paris, ceando à luz de velas ou dançando, Anoushka nunca demonstrava nenhuma emoção especial. Era tão ingênua, que nem sequer percebia o crescente desejo de Raven por ela. O mais desesperador era que estavam casados! O duque sentia-se preso na própria armadilha: não tinha feito tanta questão de casar com uma jovem pura e inocente? Agora, não podia se queixar. Anoushka, sua esposa virgem, era exatamente assim: tão imaculada, que Raven não ousava tocá-la. E achava que nunca ousaria.