, N° 91
Editora Nova Cultural , 1980
Zita percebeu, de repente, que não estava sozinha. Ouviu passos e avistou um vulto no meio das árvores. Ficou aborrecida com aquela intromissão. Será que não tinha sequer o direito de sofrer em paz? Por que um estranho vinha perturbar a beleza daquele lugar que ela só gostaria de compartilhar com uma única pessoa no mundo? Enquanto hesitava entre ir embora ou fingir que não o via, o homem se aproximou. E Zita pensou que estava sonhando. Mas era o rei! Impulsivamente, sem pensar no que fazia, obedeceu ao coração. Correu para ele, esquecida de que Maximiliano só a desejava como amante. Esquecida de que ele era o homem destinado à sua irmã!