, N° 71
Editora Nova Cultural , 1980
Anthea corou diante do sorriso irônico do duque de Axminster. Devia achá-la mesmo uma caipira tola por não compreender logo o motivo dele ter entrado sorrateiramente na mansão, áquela hora da noite. Claro, era amante da sua madrinha! A vontade da moça foi voltar correndo para a sua casa no campo e esquecer para sempre a falsidade e os pecados de Londres. sabia, no entanto, que nunca esqueceria o desdém com que aquele homem a olhara.Parecia um leão arrogante, convencido de que todas as mulheres eram gatinhas apaixonadas. E foi assim que Anthea o desenhou, só para extravasar a raiva. Não podia imaginar que o seu desenho malicioso causaria tantos problemas no futuro e mudaria toda a