, N° 92
Editora Nova Cultural , 1980
O duque seguiu seu instinto. Alguma coisa lhe dizia que Elfa tinha procurado refúgio no bosque. Correu pela trilha entre as árvores e finalmente chegou à clareira, onde ficava o pequeno lago, misterioso e encantador. Sobre a relva, viu algo brilhando ao luar. Era vestido de Elfa. Então, das águas do lago cheias de lírios, surgiu uma figura esguia, uma ninfa etérea, de corpo prateado. O duque ficou parado, sem fôlego, os olhos fixos naquela visão de sonho. A princípio, pensou que fosse uma deusa. Mas era Elfa. Linda e completamente nua...