, N° 99
Editora Nova Cultural , 1980
O sol começava a penetrar na pequena clareira do Bois de Boulogne. Tudo ainda era bruma e mistério. Cortando o silêncio, o juiz iniciou a contagem e os contendores foram se afastando, de costas um para o outro. Escondida na carruagem, Zena rezava para que o Conde de Graumont sobrevivesse ao duelo. Jean estava dando a vida por ela, sem saber que jamais tornaria a vê-la! Zena precisava voltar ao pequeno reino de Wiedenstein, aos seus compromissos e deveres de princesa real. Desejava que aqueles dias que passara em Paris, disfarçada como plebéia, ficassem apenas como uma louca aventura. Mas sabia que eles seriam uma lembrança dolorosa: quando o duelo terminasse, teria que partir,