, N° 103
Editora Nova Cultural , 1980
A porta do salão abriu-se repentinamente e uma voz conhecida ecoou. Valéria se voltou atônita ao reconhcer o homem que entrava. Era o conde de Savin, que ela conhecera durante um espetáculo no Moulan Rouge. Seu coração bateu mais forte ao vê-lo de novo. Por um momento Valéria pensou que fosse uma miragem, mas aqueles cabelos negros eram inconfundíveis, e não pôde desviar o olhar. Como iria lhe explicar que não era uma farsante? Que a viúva envolvente por quem ele se apaixonara jamais existira?