, N° 111
Editora Nova Cultural , 1980
Linda e sedutora, com um vestido de musselina azul que lhe realçava a cor dos olhos, Paulette fitava o incessante movimento das águas, rolando por entre as pedras da cachoeira. O que seria de sua vida, agora que se apaixonara por um homem proibido? Ela, uma plebéia, jamais ousaria confessar seu amor por um príncipe, ainda por cima noivo de outra mulher. Nesse instante, um ruído de passos chamou-lhe a atenção. Virando a cabeça, viu, petrificada, que o príncipe Máximus estava ali, olhando-a, fascinado. “Não consegui resistir à força magnética que me impelia para você, Paulette. Sei que você também me deseja, e, para nosso amor impossível, só vejo uma solução…”