, N° 119
Editora Nova Cultural , 1980
Virando o trinco devagar, mas com determinação, Cosmo, o conde de
Wynterborne, abriu a porta que separava seus aposentos do quarto de
hóspedes.
A escuridão era total e ele estranhou, pois estava acostumado a
encontrar as mulheres esperando-o ansiosas para viver momentos de amor
inesquecíveis. E agora? Como explicar que a jovem atriz que viera ao seu
palácio com a intenção clara de fazer-lhe companhia dormisse
inocentemente, com os cabelos loiros esparramados no travesseiro? Cosmo
olhava-a entre desapontado e surpreso quando subitamente percebeu que
alguém já compartilhava a cama com ela...