, N° 169
Editora Nova Cultural , 1980
A porta se abriu e uma jovem desconhecida, magra e abatida, entrou. Aproximou-se do conde e falou com voz medrosa e trêmula Minha mãe está doente e, se não for operada, vai morrer! Por favor, poderia me dizer como posso me tornar uma cortesã como as que existem aqui em Paris Preciso ganhar dinheiro para salvar mamãe. Perplexo com o que escutara, o conde viu a moça olhando-o fixamente, os olhos inocentes marejados de lágrimas, as mãos cruzadas fervorosamente. Tinha quase certeza de que ela estava rezando. Ele decidiu, então, que, fosse ela quem fosse, iria salvá-la de tamanha humilhação!