, N° 225
Editora Nova Cultural , 1980
Intempestiva, rebelde... mas, seu coração só queria amor
Junto à janela, Malvinha segurava firmemente a faca na mão. Sua figura frágil demonstrava firmeza e determinação. O espelho refletia a luz que lhe inundava os cabelos, envolvendo-lhe numa aura dourava. Até então sua vida tinha sido um jogo de cartas marcadas. Jovem e imensamente rica, tinha a seus pés os melhores partidos que podia desejar. Mas ela queria mais do que isso. Queria o amor sem a hipocrisia e a ganância. Por isso, partira para um jogo do qual não conhecia as regras. E agora era só esperar o lance final.