, N° 233
Editora Nova Cultural , 1980
Nikole admirava a beleza do caminho que conduzia ao castelo do marquês de Ridgmont. Os ramos das árvores pareciam formar um túnel verde sobre os passantes. Ao entrar no salão, com os cabelos loiros enfeitados por pequenas rosas azuis, ela era a mesma imagem, quase um reflexo, de um quadro que estava sobre uma cadeira. Seu murmúrio de espanto não foi ouvido pelo marquês que, ao vê-la, exclamou: "O que pretende, fazendo se passar por uma nobre morta há 100 anos?!"