, N° 248
Editora Nova Cultural , 1980
Celeste e o conde entraram no esconderijo e a porta se fechou. Estranhas vibrações começaram a afetá-los tanto física quanto mentalmente. Lembrando-se do que acontecera à sua mãe, a jovem estremeceu.
Tinha horror de pensar num contato mais íntimo com um homem. Tinha horror ao amor por ser um sentimento incontrolável, um sentimento que fazia uma mulher perder a noção de decência. Por amor, sua mãe jogara fora todo um passado, o marido, os filhos! Celeste tinha de fugir, não podia se deixar dominar por esse homem perturbador. E foi aí, então, que o jovem conde a beijou e seus lábios sensuais a mantiveram cativa...