, N° 29
Editora Nova Cultural , 1985
Alana fez os sinais com os dedos sob o olhar atento do pequeno Bruce. Trouxe a mão para o peito, junto ao coração. A-M-O-R. Moveu os lábios devagar, acompanhando os gestos. Tinha certeza de que o garoto, esperto e inteligente, logo se libertaria da solidão a que a surdez o condenava. Só duvidava conseguir isso sozinha. O pai de Bruce, Randall Scott, precisava colaborar!
Mas como convencer um rude homem do campo da importância daquela linguagem de amor? Randall sempre dizia, mergulhado em sua amargura: “O amor é uma mentira professora!”