, N° 467
Editora Nova Cultural , 1996
"Recebi ordens para prender uma jovem que está neste castelo e se chama Iona Ward."
Iona olhou para o oficial inglês e depois para lady Wrexham, que a observava com um sorriso sarcástico. Ergueu a cabeça orgulhosamente, pediu sua capa e permitiu-se ser conduzida para um destino sombrio no interior do Forte Augustus. Ali, o malicioso comandante embriagado não perdeu tempo em deixar claro o que a esperava. Em pé, acusada de espiã jacobina, ela reuniu coragem para pedir provas de sua culpa. "Que impertinência!", exclamou o major. "Será que não compreende sua menina insolente, que possuo autoridade para atirar você na masmorra mais profunda deste forte? Ou ainda melhor, dar você a