, N° 17
Editora Nova Cultural , 1985
Os aviões cortavam o céu com seu ronco barulhento, deixando rastros de fumaça a confundir-se com as nuvens. Haley os observava, o barulho ensurdecedor deixando-a zonza, sua apreensão crescendo a ponto de transformar-se em pânico. Detestava esportes perigosos, tinha horror pelo pára-quedismo!
Logo figuras minúsculas lançaram-se no ar e, em segundos, encheram o céu com manchas coloridas. Mas Haley não pôde apreciar o espetáculo. Ela sentiu a vista embaçar, as pernas amoleceram. Tinha pressentido o pior!