Muitas colegas olharam para Rachel, penalizadas. Só mesmo uma doida recusaria um pedido de casamento do bonitão dr. Chris e desistiria de ir viver com ele, luxuosamente, na América do Sul, preferindo se dedicar a uma profissão tão sacrificada como a enfermagem. Se era tonta assim aos vinte e dois anos, imaginem depois de velha! Já podiam vê-la uma solteirona de uniforme, sempre cheirando a remédio. Mas Rachel não ligava. Para ela, o trabalho era mais importante do que o romance. Não reparava também que sua atitude profissional e distante excitava o desejo de dois homens. Por causa deles, ela — a fria enfermeira — conheceria o gosto amargo da solidão, do ciúme e da desonra.