, N° 455
Editora Nova Cultural , 1986
"Não me beije, Adrian! Por favor, não!", pediu Kate, embora no íntimo desejasse ardentemente sentir a carícia sensual daqueles lábios, conhecer a paixão que o dominava. Ele não a ouviu nem atendeu. Nada nem ninguém poderia refrear-lhe o impulso de conhecer o mel e o prazer que aquela boca tentadora prometia.
Mas ao vê-la enfim rendida ao seu charme viril, uma verdadeira gatinha enamorada, Adrian afastou-a e acusou: "Você tem prática em despertar paixão, Kathryn, mas não me verá jamais a seus pés".