, N° 468
Editora Nova Cultural , 1987
Mergulhada numa espécie de transe, Julie recostou-se nos lençóis e murmurou o nome de Jake. E, como se tivesse novamente dezoito anos, puxou-o para seus braços, implorando pelas carícias deliciosas do passado com a avidez de quem havia esperado seis anos por aquele instante.
Mas, quando o dia amanheceu, Julie já não sabia distinguir realidade e fantasia. Ela o teria mesmo beijado com tanta paixão? Caso tivesse feito isso, Jake agora sabia que ainda o amava; que sua . indiferença e frieza eram puro fingimento...