, N° 556
Editora Nova Cultural , 1989
Maura respirou fundo e prestou atenção aos estranhos sons que povoavam a noite estrelada. Como fora tola! Que loucura a sua pensar que Clayton correspondesse a seus sentimentos. Mas ela o amava, e, por mais que quisesse, não mais conseguiria vê-lo como irmão.
Atordoada, sentiu que não podia suportar mais tanta emoção e deixou que as lágrimas corressem livres pela face. Vergonha? Tristeza? Raiva? Sim, no fundo sentia muita raiva por ter se deixado apanhar por uma armadilha tão cruel do destino.