, N° 658
Editora Nova Cultural , 1989
Calum não a queria por perto, mas Dorothy ardia de amor por ele. Era madrugada em Tóquio, e apenas uma tênue claridade penetrava pelas janelas da casa de banho quando Dorothy, trêmula, despiu o roupão e entrou na piscina de água quente onde Calum Hescott se banhava. Como preceptora da filha de Calum, Dorothy não sabia como iria suportar a proximidade desse homem másculo e provocante, que povoava seus sonhos com imagens românticas, mas que a desprezava e não perdia uma oportunidade de humilhá-la.