, N° 421
Editora Nova Cultural , 1986
Diante do guichê, Sarah comprou a passagem para o primeiro ônibus que a levasse para longe dali. Não importava o destino, precisava fugir! Estava farta de viver cercada de cientistas, farta de ser a criança prodígio que se tornara, precocemente, doutora em Física.
Que espaço havia sido reservado para a mulher carente de afeto e de amor? Pelo menos por algum tempo viveria as experiências de uma moça comum, apaixonando-se por um homem comum, que não iria temer sua genialidade. Por alguns dias se entregaria apenas ao prazer de amar!