Você me ama? Ama, mesmo?" A pergunta já estava se tomando uma obsessão para Paul. E uma angústia para Catherine. Será que já não havia dado provas suficientes ao marido de que o adorava? O que mais podia fazer para que ele acreditasse? Verdade que muitas pacientes pensam se apaixonar por seus médicos, confundindo gratidão com amor. Verdade também que devia muito a Paul: se não fosse por ele, ainda estaria presa a uma cadeira de rodas. Mas Catherine já o amava antes de ser operada; tinha visto nele primeiro o homem e, depois, o grande médico. Paul, no entanto, não acreditava. Desconfiava de todos os homens que se aproximavam dela. E acabaria arruinando a vida dos dois!