No caminho do aeroporto até a casa, Gina observava a ilha paradisíaca que seria seu mundo dali por diante. A palavra Havaí sempre lhe sugerira um recanto idílico e luxuriante. Não estava vendo, porém, nada das praias selvagens, da paisagem exótica que povoava sua imaginação. Talvez seus olhos estivessem cegos pela angústia, sua mente turvada pelo desespero. Estava chegando para morar numa terra que não era a sua, iria criar um filho que não era seu, viver com Joe, um marido que não amava. Sentia-se como a última peça de um quebra-cabeça que não conseguia se encaixar, por mais que tivesse certeza de que aquele era o seu lugar. Quando o carro parou em frente à casa de Joe,