Suavemente, Jane começou a tatear o rosto de Paul, sem pensar na loucura dos seus gestos. Inebriada por esta experiência, sentia uma forte convicção de que nunca estivera tão próxima de um corpo masculino, que nunca dormira antes ao lado de um homem, mesmo sabendo que fora casada numa vida anterior, agora sepultada nas névoas de sua memória. Paul era irmão de seu marido, não tinha o direito de sentir esta atração irresistível por ele! Devia envergonhar-se do que estava fazendo, devia acordá-lo e mandá-lo sair. Por que não fazia isso? Por que não barrava a invasão daquela onda de ternura que começava a tomar conta de todo o seu ser?