Tônia precisava vencer aquela prova automobilística de qualquer maneira, para mostrar ao pai que era tão boa — e talvez melhor — que qualquer piloto profissional. Ele era um velho paralítico e amargurado, que exigia muito de Tônia e pouco lhe dava em troca… mas era seu pai, e ela não podia decepcioná-lo. Naquela corrida louca pelas estradas da Inglaterra, Tônia ia agüentar calada tudo o que o destino lhe reservasse. Até mesmo a companhia, durante nove dias seguidos, do cínico Adam York, seu co-piloto e patrocinador, um homem que a atraía muito, mas que parecia estar a seu lado só para fazê-la sofrer…