A mão enérgica agarrada ao leme do iate, que os levava preguiçosamente de uma ilha a outra das Bahamas, Burt Sharaton encarava Charlotte com seus olhos verdes e zombeteiros. Era um belo homem, um deus louro que parecia ter caído à Terra por milagre. E tudo o que ele queria, além de gozar as maravilhas daquele passeio, era envolver Charlotte nos braços, beijá-la com ardor, arrastá-la para a sua cama. Difícil resistir a tantos apelos, ainda mais que Charlotte estava apaixonadíssima por ele. Mas ela sabia que Burt era um homem muito cínico, que usava seu dinheiro para comprar as pessoas. E ela não estava à venda...