Sentimentos confusos se agitavam no coração de Kate cada vez que ela pensava em Adam, um homem carinhoso e resoluto que, desde a infância, tinha aprendido a amar, como a um irmão. E que não via há quatro anos, desde o dia terrível em que ele teve que ir embora, acusado de assassinar a própria esposa. Agora Adam voltava para lutar contra tudo e contra todos, para enfrentar a hostilidade de uma cidade, para provocar rancores em sua família... E para despertar em Kate emoções contraditórias, incoerentes, que exigiam que ela se perguntasse a cada instante se o amava, não como irmã, mas como mulher! Kate tinha medo dessa resposta. E se o amasse mesmo? E se Adam fosse um assassino?