, N° 523
Editora Nova Cultural , 1992
QUEM ERA ESSE HOMEM? UM PRÍNCIPE OU UM MARGINAL?
ao sentir os lábios do belo desconhecido nos seus, Sarah teve a certeza de que ele possuía dentro de si uma rebeldia inata. Sentia no beijo dele um jeito docemente selvagem, uma pitada de perigo que tornava a carícia ainda mais excitante. Por alguns momentos, ficou atordoada, sem saber se repelia ou não tal intimidade. Porém, seu lado rebelde, sufocado tanto tempo, falou mais lato. Queria saborear as doces carícias ... Afinal, que importava se ele era um estranho que a abrigara numa noite de tempestade, se sua boca tinha o poder de alçá-la às estrelas?