A porta se abriu de repente e ela não teve tempo de esconder o retrato. Craig entrou e ficou ali parado, incrédulo, fitando a imagem que finalmente revelava a verdadeira identidade de Jéssica. O ódio foi substituindo a paixão que havia nos olhos dele, a vontade de beijá-la cedendo lugar a um incontrolável desejo de vingança. Jéssica gostaria de ter tido coragem de contar sobre seu passado antes, mas agora era tarde demais. Agora Craig tirava as próprias conclusões e, julgando-a uma mulher sem escrúpulos, se achou no direito de usá-la para satisfazer os próprios instintos, enquanto fazia morrer qualquer sentimento que lembrasse amor.