, N° 74
Editora Nova Cultural , 1987
Ela queria a certeza impossível de que não iria perdê-lo. Anahí ardia ao fogo do desejo. Abraçou-se mais a Alfonso, a sensualidade há muito reprimida ganhando vida ao mínimo toque daquele homem. Necessitava, desejava o prazer que ele não podia lhe dar. De repente, a necessidade o desejo era tão forte e consumidor que a assustou. Perdia o controle.
Sentia a mesma vulnerabilidade de quando soubera de sua doença.
Uma voz interior começou a adverti-la : não tinha o direito de buscar satisfação com Alfonso se não podia retribuí-la da mesma maneira..."Não, Alfonso", afastou-o em desespero. "Você é uma covarde, Anahí. Covarde!" Ou corajosa o suficiente para poupar o homem que