, N° 446
Editora Nova Cultural , 1986
Envolvidos num drama sem solução, eles não tinham direito ao amor.
O carro arrancou guinchando os pneus e penetrou em alta velocidade no trânsito movimentado. Fleur experimentava uma sensação que já conhecia bem: pânico. Seria aquele homem, sentado a seu lado, capaz de cometer alguma loucura? Até onde ele iria para descobrir a verdade que, em última análise, tinha o direito de conhecer?
Fleur agarrou-se ao banco e respirou fundo. Precisava provar sua inocência antes que fosse tarde demais. Mas como?