, N° 4
Editora Nova Cultural , 1991
PRÓLOGO
A pergunta do Dr. Aaron Dash foi curta e rápida: — Srta. Jenkins, o que significa esta anotação sobre o erro na intravenosa do pequeno Carradine?
Karen Jenkins piscou, confusa, enquanto aquelas palavras penetravam no nevoeiro de sua infelicidade. Sendo enfermeira chefe do Centro de Terapia Intensiva, tudo o que acontecia ali era de sua responsabilidade.
— Não sei, doutor — respondeu, examinando ansiosamente a ficha do paciente.
Estava bem ciente da expressão zangada do médico, isto sem mencionar a expectativa que via nos rostos do Dr. Hanley Tyler, chefe do pessoal do hospital, e de Bess Martin, a diretora da Enfermagem, A despeito do esforço que fazia para