, N° 228
Editora Nova Cultural , 1975
Carla sentia a música vir do céu, como um arco-íris encantado
De repente, o salão do palácio real ficou em penumbra. Bem suavemente, as primeiras notas de uma linda valsa se fizeram ouvir. Rakó segurava Carla bem junto ao seu coração. A melodia apoderava-se deles como se estivessem sozinhos na imensa pista. Rakó recusava-se a pensar no amanhã. Não agora. Seu sonho estava sendo realizado. Não eram mais o príncipe e a plebéia que não podiam sequer se aproximar um do outro. Eram apenas um homem e uma mulher, apaixonados..