, N° 64
Editora Nova Cultural , 1976
— Tenho a impressão de que está me provocando de propósito, Lucretia. Não sei se devo beijá-la ou lhe dar uma surra! — O marquês de Merlyn olhou para a esposa, preocupado. Afinal, o que tinha em comum com uma garota de dezoito anos? Logo ele, acostumado às mais sofisticadas beldades da corte? Mas aquele casamento tinha sido necessário para salvar as propriedades da família. É bem verdade que Lucretia não era a tolinha caipira que esperava. Até o surpreendia com atitudes de mulher experiente. E isso o desconcertava ainda mais: nunca podia prever o que ela faria. No entanto, era tão simples! Lucretia o amava desde menina e, para conquistá-lo, queria se tornar, em tudo, igual