, N° 12
Editora Nova Cultural , 1990
A princípio, Ian Arldey pensou que aqueles gemidos no quarto ao lado fossem o lamento de um animalzinho ferido. Então, ouviu claramente uma voz de mulher implorar: ''Não me machuque, Friederich!'' A partir daquele momento, a princesa Mariska estaria sempre presente em seus pensamentos. Não apenas como a infeliz esposa de um inválido, bêbado e sádico, que a surrava com um chicote, mas como o único amor de sua vida; um amor sem esperança, porque, além de casada ela era uma princesa alemã, uma inimiga! E lorde Arkley tinha motivos para desconfiar de que Mariska nunca deixaria de ser fiel àquele marido que a odiava!