, N° 80
Editora Nova Cultural , 1990
Valda não podia fazer o que o padrasto lhe pedia. Casar com um homem que achava repulsivo? Nunca! Mas o que mais a irritou foi o argumento dele para lhe impor o casamento: "Minha querida, você não é capaz de escolher nem um vestido, sozinha, quanto mais um marido!" Bem, ela lhe mostraria do que era capaz. Disfarçada de cigana, Valda fugiu do castelo da família para procurar seu destino nas planícies agrestes da França. Agora, era uma mulher sem passado, livre e indomável como os cavalos selvagens da Camargue. Quem sabe, um dia, encontraria o homem certo. Valda só não pensou que, se esse homem aparecesse, nunca se interessaria por uma simples cigana.