, N° 110
Editora Nova Cultural , 1990
Acordado no meio da noite pelos sons da mais bela melodia que já tinha escutado, o Duque de Arkholme foi atraído para a sala de música do palácio, curioso para descobrir quem tocava piano com tanta perfeição. No ambiente suavemente iluminado pelas velas de um castiçal de prata, ele viu uma jovem de cabelos ruivos que brilhavam feito chamas. O Duque, ainda sem saber se vivia um sonho ou um pesadelo, surpreendeu-se, quando a bela desconhecida se levantou e, apontando-lhe uma arma, falou de modo ameaçador: "Sente-se, milorde. Exijo que me ouça!"