, N° 49
Editora Nova Cultural , 1990
Kistna estava debruçada no ponto mais fundo e perigoso do lago. Com um arrepio de horror, o marquês compreendeu o que ela pretendia fazer. E a culpa era dele. Ao tirá-la do orfanato e lhe dar lindos vestidos e aulas de etiqueta, só tinha pensado em seus próprios motivos egoístas. Kistna não sabia que seu anjo protetor era na verdade seu carrasco. Estava sendo preparada para tomar o lugar da noiva rica que o conde de Branscombe, inimigo do marquês, tanto desejava. Descobrir a verdade foi um choque tão grande, que preferia a morte no lago escuro. O marquês correu. Ela ia saltar, ia saltar!