CAPÍTULO I
A noite estava calma e escura. No velho chalé de madeira, Margret via da janela de seu quarto o nevoeiro que se aproximava. Vinha do mar aberto e se espalhava pelo estreito canal que separava a Ponta do Lindley da Ilha do Porco. Também não se ouviam os ruídos habituais da noite.
De repente escutou um barulho distante, que parecia o de um motor, vindo do mar. Mas essa não era uma noite própria para se entrar pelo canal, que era cheio de rochedos. Depois tudo ficou em silêncio. Reparou que já era uma e quinze da madrugada. Deu corda no despertador, afofou o travesseiro, deitou-se e apagou a luz de cabeceira.
Imediatamente tornou a ouvir o barulho, e agora podia