Sentada no parque, sozinha e sem esperança, Cléa implorava ao vento que varria as folhas para cai regar também a sua tristeza. Aquele outono inglês estava matando o seu coração. Torturada, tinha deixado o sol e o calor da Grécia, levando na bagagem uma vida terrível: seria verdade que o austero Kerastcri, o seu padrasto adorado, nutria por ela uma paixão incestuosa? Fugira para Londres para esquecer e recomeçar nova vida, mas tinha encontrado uma tristeza ainda mais dolorosa: Ben Winter, aquele grego que ela amava perdidamente, o homem que tinha dado sabor e sentido a sua vida era um egoísta! Ele a queria apenas como um objeto de prazer.